segunda-feira, maio 22, 2017

Adultar

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Nasci querendo, como as crianças sonhei e cri, como jovem disparatei e fiquei adulto sem saber. Subiu-me a barriga e minguou-me o cabelo, assim ainda será. Sem brincar não vivo e sem respeito não se pode ser. Espera-se tudo das crianças e depois exige-se mais, mesmo que me imprestem. Chore ou cale, sou indiferente. Não para o mundo, mas do mundo para mim. Estar e fazer às vezes é demasia e sonambulismo.

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