terça-feira, novembro 25, 2014

Pota que a pariu

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Hoje ia morrendo, virando as vísceras como um saco. Vomitando e no nojo vomitando mais. Um cefalópode marítimo voou e perfurou-me como o alien, de «O oitavo passageiro». Não importa que seja molusco, tem naifas afiadas, iradas, nas mãos de marinheiros bêbados. Vi o coveiro fazer-me o leito. Vi o túnel e a luz-branca, pareceu-me ouvir Deus. Não foi dia de morrer.

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