sexta-feira, outubro 24, 2014

Capitão-de-mar-em-terra

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Vento e água salgada pela frente, na pele e na boca. Às vezes, de noite num cacilheiro, se pingar ainda melhor, sonho-me marujo – não capitão do mar-oceano, mas solitário grumete que no escuro segura a roda do timão, enquanto o resto da tripulação ressona em camaratas com cheiro a mofo. Não fosse o peixe… nem é verdade, antes disso tenho uma saudade da minha terra ainda antes de partir. Marujo sim, se o barco fosse de pedra cravada na rocha. 

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