segunda-feira, março 17, 2014

A nudez duma rapariga vestida numa fotografia

Adrenaliza-te, que a espera não te despe mais, não tenho mais olhos para te ver em desejo nem mãos para os satisfazer.
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Não te dispas. Fica, vejo é o teu nu, bidimensional, tenhas ou não roupa.
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Por ela constato a beleza do corpo, sem grandes ou pequenos os teus peitos. As mulheres têm artimanhas que os homens sabem mas se enganam sempre.
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Os olhos de castanho despíveis. Sorriso que exige lábios proibidos.
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Boca que merece castigo e prazer. Onde me toco, quando te vejo parada no papel de luz, seja alimento do desejo que atormenta.
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 Duma vez por todas, que sejam todas as vezes. Sempre que um nosso corpo queira o outro nu, um espectro de luxúria o satisfaça.
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Adrenaliza-te e despe-te. Não esperes por mim na cama ou noutro campo de batalha, não irei. Chegarei ao mesmo tempo. Tal como aquilo que faremos com o corpo um do outro...

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