segunda-feira, junho 25, 2012

Uma noite

Estou um rio exausto. Parte de ar e muita terra. Caído, num sono de impaciência, esperando a baixa-mar do tédio. Fundo no leito, abraçado ao tudo, até o horizonte subir tapando o Sol. Noite de morte descansada, vida de dias intranquilos. Uma noite descansada e um beijo na testa desistente. Dias para arrendar.

Sem comentários:

Enviar um comentário