quarta-feira, maio 02, 2012

Amor imaginado

























Como posso amar-te se nunca te vi a pele íntima. Se deduzo os seios, especulo os lábios secretos e sua a cor. Que água? Que aroma? Que tal o rosto e a respiração e que fazem as mãos? Como fazem nas costas? Deito-me e sonho, vendo o que acordado sonho. Quendera cumprir o que a mim prometi, e deitado fazer jurar tudo o que se costuma jurar e jurar o que se costuma jurar. Nas juras trocadas não incluir nem a verdade nem a mentira. Como não te amar se desejo desejar-te sempre? Toco-me em memória de querença do teu corpo cor de pele, dos teus seios imaginados e do teu sabor irrevelado matando-me a sede enquanto te como.

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