terça-feira, julho 14, 2009

Dias abrasivos, amores

Na pasmaceira dos dias de todos há dias de amor tórrido. Na minha vida de tédio houve lugar para amores, abrasivos e rápidos.
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Há amores para guardar. Tenho amores para esquecer. Se são para esquecer é porque insistem em lembrar-se. Quendera poder lavar a cabeça por dentro e de lá tirar todos os dias infelizes.
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Fico esquecido tentando ser lembrado. Do que preferem não lembrar. Apesar da infelicidade ainda tenho a ilusão da felicidade. E a esperança de que alguém tenha sido feliz comigo.

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