segunda-feira, novembro 12, 2007

Ainda que seja só uma miragem

Sinto que o mundo foi feito para mim. Não para reinar. Sinto-me a carregar todas as dores do mundo. Porque há pessoas com sina e outras acessórias. Porque para uns tudo sorri e alegra. Porque para outros só vem tristeza. Carrego com o mundo, sinto-o. A minha vida é uma mentira ou aparência.
Sinto o meu corpo fraco para carregar o peso do mundo. Mas há uma ilha. Uma miragem. No esforço do penar faço a desistência. Porque agora encolho os ombros e esqueço-me. Na ilha. Curto a bom curtir como se não houvesse amanhã.
Na ilha. Há a música. A adição da música. O mundo cabe na ilha. Na ilha há a música. Há droga alucinogénica. Há placebo. Curto a bom curtir como se não houvesse amanhã.
Amanhã não carrego com o mundo. Acredito. Acredito na ilha eterna. Lugar de música e sem amanhãs. Não carrego com o mundo e dali não vou sair. Não há dores. Há placebo.
Canteloupe Island ...

1 comentário:

  1. Anónimo10:28

    Eh pá, que engraçado, eu também tenho (tinha? terei?) uma ilha...
    Não deve ser a mesma concerteza mas é muito parecida com a minha :)
    O problema é que nem só de ilhas vive um homem (neste caso mulher, que é o que seu sou)

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