sexta-feira, setembro 14, 2007

365 dias de luz - segundo tempo

Há infância e Outono. No aconchego dos dias tristes há a prisão na luz: a luz medrosa e o frio a entrar pela carne. A esperança dos dias longos tem de esperar quase um ano, enquanto os olhos se maravilham nos passos entre a brisa e o céu variado. Há a infância e o Outono, muitos dias no tempo duma respiração. Na tarde, saudades da luz de Verão. Depois do estio não há regresso, ainda que as estações tornem. O Outono, depois de chegar, não parte.

Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.

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