A linha do horizonte foi puxada muitas braçadas e o dia está ainda claro. A cidade fica já aqui e diante dela os navios que a esperam antes de partirem e de depois de chegarem. Fico trémulo na água, não sou peixe. Antes fosse amigo das sereias para delas receber beijos. O Sol não vem aquém da linha que os olhos alcançam e não me canso de pedir um céu de estrelas para mais logo. A cidade é luz na luz.
segunda-feira, julho 02, 2007
A cidade e a luz
A linha do horizonte foi puxada muitas braçadas e o dia está ainda claro. A cidade fica já aqui e diante dela os navios que a esperam antes de partirem e de depois de chegarem. Fico trémulo na água, não sou peixe. Antes fosse amigo das sereias para delas receber beijos. O Sol não vem aquém da linha que os olhos alcançam e não me canso de pedir um céu de estrelas para mais logo. A cidade é luz na luz.
A linha do horizonte foi confiscada na cidade... em quase todas.
ResponderEliminarEstá guardada no lugar de sempre... e espera.
Há contrabando... gente que a vende zonas menos frequentes... é preciso ir até lá.
Nas cidades, o furto do horizonte arrelia-me... é por isso que tanta gente caminha de olhos postos no chão... é sinal da saudade de qualquer coisa que lança o olhar para a grandeza do espaço.
beijo
dia muito feliz