Fevereiro foi ontem. O mês não me sai da cabeça. Se pudesse refazia-o todo. Como posso desejar viver amanhã?
Quando a minha loucura se amarra a ti há um naufrágio. Não há farol para avisar a chegada da linha de costa, tão breve e segura, nem a proximidade dos rochedos.
Sinto uma respiração aos pés da cama e outra na cabeceira. Há duas pessoas neste quarto. Vivem-se duas vidas. Por vezes uma só. Por vezes num só corpo. Um corpo feito de suor e gemidos. Agora está cada um separado por um fino muro de indiferença.
Como posso viver amanhã se não sei viver hoje?
só uma interrogação?
ResponderEliminarNa verdade são duas. Ora conte lá melhor.
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