quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ser e estar

Os meus dias são banais. Os meus pés resfriam-se na terra fértil e sagrada. Deleito-me nas formas retrocidas das árvores.
A banalidade dos meus dias não se faz com os pés enterrados no barro vermelho. Não sei abraçar árvores, nunca repousei o corpo nos seus troncos e não as julgo mães.

Nota: Pintura de Mondrian.

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