sexta-feira, janeiro 26, 2007

Hálito fresco: sexo e coentros

A exaustão do fim do sexo e o odor dos coentros bastam-me para me lembrar que vivo num corpo de carne e não faço a fotossíntese.
Depois de teres estado intimamente em mim dás-me um beijo fresco. Escuto o fervilhar do cozinhado enquanto preguiço como todos os machos. Recebo feliz o beijo fresco e o hálito lavado pela menta. Quase que me excito tão repentinamente por ainda trazeres o peito ao léu e esse sorriso magnífico.
Pergunto se queres ajuda. Para quê, perguntas-me. Para quê, pergunto-te. Recebo-te feliz, quase erecto pelo teu peito pequenino estar a saltitar nu à minha frente. A tua pele está luzidia pelo sexo acabado de fazer. Os nossos olhos não o estão menos e os estômagos anseiam pela comida que dá sinal de vida na cozinha. Não há limite de tempo. É uma hora comprida, com princípio e sem fim.
O sexo pretérito é anúncio de que a intimidade e o afecto serão presente e que a hora será só uma, em muitas luzes. Voltas para a cozinha e fico saciado e feliz como todos os machos. Virá a comida antes de novas alegrias corporais.
Quem vê a nossa casa de fora só pressente: estores corridos e o vapor e o fumo a sairem da chaminé... talvez algum odor a sexo e a coentros.

4 comentários:

  1. Anónimo18:07

    Espectáculo...Gosto de te ler assim FELIZ e saciado...
    Bom fim-de-semana, com muitas horas compridas,com principio e sem fim...(Vou tentar fazer o mesmo)...Ehehehehehe ;)

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  2. ora aqui está uma excelente combinação :)

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  3. Também me parece, alfacinha!
    Gostei muito... Sempre gostei de coentros! :p

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  4. Girissimo...coentros...sexo...Vida!

    E ri!sabes de que? da fotosintese...é que uma vez respondi numa aula de biologia, que detesto, ser caso fotosintetico da sintese...fui para a rua.

    bjos Joao

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