quinta-feira, setembro 14, 2006

Menti-te

Arranquei-te um beijo ao fumo do coração e deste-te nua, porque não sabes fazer doutra forma quando te dás.
Ainda te vi presa ao que eras e onde querias estar e disse-te ser o amor da tua vida. Não sei se acreditaste ou se fingiste, mas saiste do marasmo inútil em que sonambulavas.
Menti-te! Não és, não foste e nunca serás o amor da minha vida. Houve outra. Haverá outra. Haverá sempre outra. E muitas mais mulheres para descolar da parede e arrancar beijos com sabor a fumo ou a coração.

4 comentários:

  1. Anónimo16:10

    Muito bem João.
    Parabéns.
    Sabe bem vir aqui "arejar".
    Um abraço.

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  2. ó pá afinal és um mentiroso!lol
    já dizia alguém q "o poeta é um fingidor, finge tão profundamente q até finge ser dor, a dor q deveras sente"!

    gostei ;)

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  3. Anónimo21:27

    Muitos vivem na mentira

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  4. Anónimo19:13

    Gosto da imagem de descolar pessoas da parede, dos beijos com sabor, das mentiras e das verdades. De tudo quanto vibre e tenha cheiro. E de ti também. Muito!

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