
Ontem vi um vento levantar um papel do chão e mete-lo num caixote do lixo. Se há ventos educados... Há poesia nas coisas concretas, na vida comum e nos gestos simples. Lembrei-me de ti, Rosalia, sempre menina. Só espero que o papel não tivesse palavras escritas importantes. Certamente que não tinha... um vento assim educado teve o cuidado de ler o papel antes de o deitar fora.
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